Letra da Música Dia das Mães de Rolando Boldrin
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Veja abaixo a letra da música que separamos para você!
Mãe, eu volto a te ver na antiga sala
Onde uma noite te deixei sem fala
Dizendo adeus como quem vai morrer
E me viste sumir pela neblina
Porque a sina das mães é esta sina
Amar, cuidar, criar depois perder
Perder o filho é como achar a morte
Perder o filho quando grande e forte
Já podia ampará-la e compensá-la
Mas nesse instante uma mulher bonita
Sorrindo o rouba
A velha mãe aflita ainda se volta
Para abençoá-la
Assim partiu e nos abençoaste
Fui esquecer o bem que me ensinaste
Fui para o mundo me deseducar
E tu ficaste num silêncio frio
Olhando o leito que eu deixei vazio
Cantando uma cantiga de ninar
Hoje volto coberto de poeira
E te encontro quietinha na cadeira
A cabeça pendida sobre o peito
Quero beijar-te a fronte e não me atrevo
Quero acordar-te, mas não sei se devo
Não sinto que me caiba esse direito
O direito de dar-te este desgosto
De te mostrar nas rugas do meu rosto
Toda a miséria que me aconteceu
E quando vires a expressão horrível
Da minha máscara irreconhecível
Minha voz rouca murmurar, mamãe sou eu
Eu bebi nas tabernas dos cretinos
Eu brandi o punhal de assassinos
Eu andei pelos braços dos canalhas
Eu fui jogral em todas as comédias
Eu fui vilão em todas as tragédias
Eu fui covarde em todas as batalhas
Eu te esqueci, as mães são esquecidas
Vivi a vida, vivi muitas vidas
E só agora quando chego ao fim
Traído pela última esperança
E só agora quando a dor me alcança
Lembro quem nunca se esqueceu de mim
Não, eu não devo voltar
Eu devo ir embora, ser esquecido
Hã? Mas o que foi?
De repente eu ouço um ruído
A cadeira rangeu, é tarde agora
Minha mãe se levanta abrindo os braços
E me envolvendo num milhão de abraços
Rendendo graças diz, meu filho, e chora
E chora e treme como fala e ri
E parece que Deus entrou aqui
E vê o último dos condenados
E o seu pranto rolando em minha face
Quase como se, se o céu me perdoasse
Me limpando de todos os pecados
Mãe, nos seus braços eu me transfiguro
Lembro que fui criança, que fui puro
Sim, eu tenho mãe
E essa aventura é tanta que eu compreendo o que significa
O filho é pobre, mas a mãe é rica
O filho é homem, mas a mãe é santa
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo
Mas que me beija como agradecendo
Toda a dor que por mim foi causada
Dos mundo onde andei nada te trouxe
Mas tu me olhas num olhar tão doce
Que nada tendo não te falta nada
Dia das mães é o dia da bondade
Maior que todo o mal da humanidade
Purificada num amor fecundo
Ora, por mais que o homem seja um mesquinho
Enquanto a mãe cantar junto a um bercinho
Cantará a esperança para o mundo
Onde uma noite te deixei sem fala
Dizendo adeus como quem vai morrer
E me viste sumir pela neblina
Porque a sina das mães é esta sina
Amar, cuidar, criar depois perder
Perder o filho é como achar a morte
Perder o filho quando grande e forte
Já podia ampará-la e compensá-la
Mas nesse instante uma mulher bonita
Sorrindo o rouba
A velha mãe aflita ainda se volta
Para abençoá-la
Assim partiu e nos abençoaste
Fui esquecer o bem que me ensinaste
Fui para o mundo me deseducar
E tu ficaste num silêncio frio
Olhando o leito que eu deixei vazio
Cantando uma cantiga de ninar
Hoje volto coberto de poeira
E te encontro quietinha na cadeira
A cabeça pendida sobre o peito
Quero beijar-te a fronte e não me atrevo
Quero acordar-te, mas não sei se devo
Não sinto que me caiba esse direito
O direito de dar-te este desgosto
De te mostrar nas rugas do meu rosto
Toda a miséria que me aconteceu
E quando vires a expressão horrível
Da minha máscara irreconhecível
Minha voz rouca murmurar, mamãe sou eu
Eu bebi nas tabernas dos cretinos
Eu brandi o punhal de assassinos
Eu andei pelos braços dos canalhas
Eu fui jogral em todas as comédias
Eu fui vilão em todas as tragédias
Eu fui covarde em todas as batalhas
Eu te esqueci, as mães são esquecidas
Vivi a vida, vivi muitas vidas
E só agora quando chego ao fim
Traído pela última esperança
E só agora quando a dor me alcança
Lembro quem nunca se esqueceu de mim
Não, eu não devo voltar
Eu devo ir embora, ser esquecido
Hã? Mas o que foi?
De repente eu ouço um ruído
A cadeira rangeu, é tarde agora
Minha mãe se levanta abrindo os braços
E me envolvendo num milhão de abraços
Rendendo graças diz, meu filho, e chora
E chora e treme como fala e ri
E parece que Deus entrou aqui
E vê o último dos condenados
E o seu pranto rolando em minha face
Quase como se, se o céu me perdoasse
Me limpando de todos os pecados
Mãe, nos seus braços eu me transfiguro
Lembro que fui criança, que fui puro
Sim, eu tenho mãe
E essa aventura é tanta que eu compreendo o que significa
O filho é pobre, mas a mãe é rica
O filho é homem, mas a mãe é santa
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo
Mas que me beija como agradecendo
Toda a dor que por mim foi causada
Dos mundo onde andei nada te trouxe
Mas tu me olhas num olhar tão doce
Que nada tendo não te falta nada
Dia das mães é o dia da bondade
Maior que todo o mal da humanidade
Purificada num amor fecundo
Ora, por mais que o homem seja um mesquinho
Enquanto a mãe cantar junto a um bercinho
Cantará a esperança para o mundo
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Ficha Técnica da Música Dia das Mães
Número de Palavras | 417 |
Número de Letras | 2787 |
Intérprete | Rolando Boldrin |
Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Dia das Mães de Rolando Boldrin.