Letra da Música Rastros Y Milongas de Luiz Marenco

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Música em MP3
[Com cariño al maestro
Don Alfredo Zitarrosa]

[Até el calego del poncho
Que como diz o del bueno
Solté la vienda del mundo
Que viene morrendo en freno
Y sigo con nuevas milongas
Como quén anda en sereno]

Mi vierso no tiene lado
Mas tiene una alma sin fín
Color sin esa yo din
Rumbo a los cielos de en cima
Cambia de pluma e se anima
A mi data en la constanzia
Juntando polvo e distanzia
A decidar una rima

Con cara de carro e tuna
En médio a campos floridos
E en los acordes sentidos
Sigo a cantar mi canción
Con legítima passión
Sin arrogancias ni miedos
Lo que me falta en los dedos
Me sobra en él corazón

(Dejar rastros y milongas
Mojoniando los caminos
És como abrir el Rio Grande
Para los cuatro destinos
Para los cuatro destinos)

[Ni los confundes unidos
Con la del viento subiendo
Que tropea rumbo el sueño
Cantando sobre los guapos
En los campos, verdes, vastos
Digo lo que sei y que pienso
Del largo camiño imenso
Me voy bejando los pasos]

Milonga, parte de min
Tropeando leguas de matas
Sobreando el pealo en las patas
De toritos caborteros
Con esperanza y deseos
Y nostalgias maldomadas
En las espueras sangradas
Traigo sombras y escarceos

Por eso traigo milongas
Encordadas en mi ser
Y pocos hán de entender
Que mi verso prematuro
Abre rastros p'al futuro
Sesteia entre los abrollos
Y guarda luna en los ojos
Para cantar a lo escuro

(Dejar rastros y milongas
Mojoniando los caminos
És como abrir el Rio Grande
Para los cuatro destinos
Para los cuatro destinos)

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Ficha Técnica da Música Rastros Y Milongas

Número de Palavras213
Número de Letras1500
IntérpreteLuiz Marenco

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