Letra da Música Bailado das Folhas de Alfredo Marceneiro

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Música em MP3
Foi numa pálida manhã de Outono
Soturna como a cela dum convento
Que num vetusto parque ao abandono
Dei largas ao meu louco pensamento

Cortava o espaço a lamina de frio
Que impunemente as nossas carnes corta
E o vento num constante desvario
Despia as árvores da folhagem morta

Folhas mirradas como pergaminhos
Soltas ao vento como os versos meus
Bailavam loucamente p'los caminhos
Como farrapos a dizer adeus

Das débeis folhas lamentei a sorte
Mas reflecti depois de estar sereno
Que bailar à mercê de quem é forte
É sempre a sina de quem é pequeno

Desde então, o meu pobre pensamento
Fugiu para não bailar ao abandono
Como a folhagem que bailava ao vento
Naquela pálida manhã de Outono

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Baixar Música Bailado das Folhas (Alfredo Marceneiro) em MP3

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Ficha Técnica da Música Bailado das Folhas

Número de Palavras102
Número de Letras742
IntérpreteAlfredo Marceneiro

Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Bailado das Folhas de Alfredo Marceneiro.

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