26 letras de Músicas de Alfredo Marceneiro: Baixar MP3, Significado, etc.

Conheça as 26 letras de músicas de Alfredo Marceneiro cadastradas no nosso site. Clique em cada uma delas para acessar detalhes diversos.

  1. 1A Casa da Mariquinhas
    É numa rua bizarra. A casa da Mariquinhas. Tem na sala uma guitarra. Janelas com tabuinhas. Vive com muitas amigas. Aquela de quem vos falo. E não há maior regalo. Que vida de raparigas...
  2. 2A Menina do Mirante
    Menina lá do mirante. Toda vestida de caça. Deite-me vista saudosa. E um adeus da sua graça. A menina é o retrato. Sem mesmo tirar nem pôr. De quem me prendeu de amor. Nas fes...
  3. 3A Viela
    Fui de viela em viela. Numa delas, dei com ela. E quedei-me enfeitiçado. Sob a luz dum candeeiro. Estava ali o fado inteiro. Pois toda ela era fado. Arvorei um ar gingão. Um certo ar fadist&...
  4. 4Amor de Mãe
    Há vários amores na vida. Lindos como o amor perfeito. Belos como a Vénus querida. De tantos que a vida tem. Só um adoro e respeito. É o santo amor de mãe. Da mulher desv...
  5. 5Amor é Água Que Corre
    Amor é agua que corre. Tudo passa tudo morre. Que me importa a mim morrer. Adeus cabecita louca. Hei-de esquecer tua boca. Na boca d'outra mulher. Amor é sonho, é encanto. Queixa m...
  6. 6Bailado das Folhas
    Foi numa pálida manhã de Outono. Soturna como a cela dum convento. Que num vetusto parque ao abandono. Dei largas ao meu louco pensamento. Cortava o espaço a lamina de frio. Que impunem...
  7. 7Bêbado Pintor
    Encostado sem brio ao balcão da taberna. De nauseabunda cor e tábua carcomida. O bêbado pintor a lápis desenhou. O retrato fiel duma mulher perdida. Era noite invernosa e o vento d...
  8. 8Cabelo Branco é Saudade
    Amar demais, é doidice. Amar de menos, maldade. Rosto enrugado, é velhice. Cabelo branco é saudade. Saudades são pombas mansas. A que nós damos guarida. Paraíso de lembra...
  9. 9Café das Camareiras
    Vou fazer a descrição. Dum café de camareiras. Que havia na Mouraria. Lembrar tempos que lá vão. De fidalgos e rameiras. E cenas de valentia. Os rufias são atores. No cen...
  10. 10Colchetes de Oiro
    Toma lá colchetes d'oiro. Aperta o teu coletinho. Coração que é de nós dois. Deve andar aconchegadinho. P'ra ficar mais lindo ainda. Teu coletinho de rendas. Aqui tr...
  11. 11Despedida
    É sempre tristonha e ingrata. Que se torna a despedida. De quem temos amizade. Mas se a saudade nos mata. Eu quero ter muita vida. Para morrer de saudade. Dizem que a saudade fere. Que importa qu...
  12. 12Fado da Balada
    Conta uma linda balada. Que um rei, dum reino sem par. Vendo morta a sua amada. Quis o seu seio honrar. E por molde, modelada. Depois de gasto um tesouro. Nasceu a graça encantada. Duma taça...
  13. 13Foi na Velha Mouraria
    Foi na velha Mouraria. De ruas tristes, escuras. Bairro antigo de mistério. Que sorrindo de alegria. Ou chorando desventuras. Teve o fado o seu império. Quando passo à Mouraria. Em noit...
  14. 14Há Festa na Mouraria
    Desde manhã, os fadistas. Jaquetão, calaça esticada. Se aprumam com galhardia. Seguem as praxes bairristas. É data santificada. Há festa na Mouraria. Toda aquela que se preza....
  15. 15Ironia
    Na vida de uma mulher. Por muito séria que a tomem. Há sempre um homem qualquer. Trocado por qualquer homem. O homem com dor sentida. Ou com sentido prazer. Deixa pedaços de vida. Na vi...
  16. 16Laranjeira Florida
    Em tenra laranjeira ainda pequenina. Onde poisava o melro ao declinar do dia. Depois de te beijar a boca purpurina. Um nome ali gravei, o teu nome Maria. Em volta um coração também com...
  17. 17Lembro-Me de Ti
    Eu lembro-me de ti, chamavas-te saudade. Vivias num moinho, ao cimo dum outeiro. Tamanquinha no pé, lenço posto à vontade. Nesse tempo eras tu, a filha dum moleiro. Eu lembro-me de ti,...
  18. 18Louco
    O lenço que me ofertaste. Tinha um coração no meio. Quando ao nosso amor faltaste. Eu fui-me ao lenço e rasguei-o. Quiseste que eu fosse louco. P'ra que te amasse melhor. Mas...
  19. 19Mocita dos Caracóis
    Mocita dos caracóis. Não me deixes minha querida. Não ouves os rouxinóis. A cantarem como heróis. A história da nossa vida. Se abalares da nossa herdade. Os teus encantos...
  20. 20O Leilão da Mariquinhas
    Ninguém sabe dizer nada. Da famosa Mariquinhas. A casa foi leiloada. Venderam-lhe as tabuinhas. Ainda fresca e com gagé. Encontrei na Mouraria. A antiga Rosa Maria. E o Chico do Cachené...
  21. 21O Lenço
    O lenço que me ofertaste. Tinha um coração no meio. Quando ao nosso amor faltaste. Eu fui-me ao lenço e rasguei-o. Inda me lembro esse lenço. Vindo do teu seio túmido. Es...
  22. 22O Marceneiro
    Com lídima expressão e voz sentida. Hei-de cumprir no mundo a minha sorte. Alfredo Marceneiro toda a vida. Para cantar o fado até à morte. Orgulho-me de ser em toda a parte. Portug...
  23. 23O Pierrot
    Naquele dia de entrudo, lembro bem. Um intrigante Pierrot, da cor do céu. Um ramo de violetas, pequeninas. Á linda morta atirou, como um adeus. Passa triste o funeral, é duma virgem. Ma...
  24. 24Orfãzita
    Ficara triste a orfãzita. Triste sete anos de vida. Tão airosa e tão bonita. Toda de luto vestida. Mas disse-lhe um dia o pai. Vives aqui tão sózinha. E o teu paizinho vai. Da...
  25. 25Remorso
    Batem-me à porta, quem é?. Ninguém responde. que medo. que eu tenho de abrir a porta. Deu meia-noite na Sé. Quem virá tanto em segredo. Acordar-me a hora morta?. Batem de nov...
  26. 26Senhora do Monte
    Naquela casa de esquina. Mora a Senhora do Monte, E a providência divina. Mora ali, quase defronte. Por fazer bem á desgraça, Deu-lhe a desgraça também, Aquela divina graç...
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