Letra da Música Cry de Thiago Reis

(Poema de: António fernandes aleixo)
{Sim, vós, ó mães carinhosas
Criai as vossas filhinhas
Educai-as de criancinhas
Mas não em leis religiosas
Que essas leis são perigosas

E pelo homem são inventadas
Não sigam, pois, enganadas
Pelos padres sem consciência
E amem o Deus-providência
Vós, ó mães idolatradas! ...}

As luzes na cidade acendem e apagam
Dificil é uma realidade de um coração tão vago
O que é verdade, oque é mentira
Por que a mentira é uma verdade destorcida
E cada fio dessa corda embaraço
Parece uma navalha pronta pra amputar meus braços
Não sei se eu tô vivo ou se é tudo uma ilusão
O que é matrix? Acorde-me então

Se eu dormi de mais é que não vi demais
Por que em terra de leigos poucos se acham capaz
E a capacidade não é pra todos
Se fosse fácil assim morreriam bem poucos
E mesmo forte a oposição e a sorte
O opositor do crime não é quem tem um revolver
Revolver é pra matar arma pra destruir
Me mostra um pedreiro com arma construir

Vou chorar sempre que alguém cair
Levantar se esse alguém pedir
Vou sorrir mesmo que seja sua
Mesmo com o céu escuro de brilho eu tenho a lua
Me mostra então a face do sonho que é real
Me mostra esse guerreiro que reprime todo mal
E se não ta na tela, plasma ou lcd
É que ele tá fugindo ou quer se esconder

E toda essa genética que foi modifica
E toda essas vacinas não servirão de nada
E esse pensamento que fica congelado
Ele parou no tempo e o tempo não ta parado
Eu vi alguns crescer, eu vi outros nascer
E só ouvi de algum que o mundo inteiro é você
Mas aprendi com poucos que pode ter final
Que as vezes um só já quer dizer plural

E ouvi de ídolos que tão me esperando
Que o pódio é nosso calma já tô chegando
Em meio aos falsos meus olhos "brilhou"
Eu vi um mundo lindo que eles me "apresentou"
Vou chorar sempre que alguém cair
Levantar se esse alguém pedir
Vou sorrir mesmo que seja sua
Mesmo com o céu escuro de brilho eu tenho a lua

(Poema de manuel lopes fonseca)
{Que venham todos os pobres da terra
Os ofendidos e humilhados
Os torturados
Os loucos
Meu abraço é cada vez mais largo
Envolve-os a todos!

Ó minha vontade, ó meu desejo
Os pobres e os humilhados
Todos
Se quedaram de espanto!

(A luz do sol beija e fecunda
Mas os místicos andaram pelos séculos
Construindo noites
Geladas solidões.) }

Eu vi algo errado uma cadeira vazia
Sem alguém do lado uma lagrima escorria
Uma mulher chorando com as mãos em uns braços
Uma criança deitada num caixão pintado

Eu vi até uma cidade de luzes retubantes
E todas essas luzes eram muito distantes
Não tinha céu azul, não tinha nem sorrisos
Oque eu virá antes não tinha nem amigos

Eu vi uma mãe também vender seu filho
Sentada numa esquina alimentando o vicio
Eu vi uma família toda despedaçada
O marido matou a esposa por causa empregada

Eu vi a morte quieta e silenciosa
Eu vi nos olhos dela tava tão desgostosa
Ela só vinha agora por falsos incentivos
Que somos animais matamos pra ta vivos

Vou chorar sempre que alguém cair
Levantar se esse alguém pedir
Vou sorrir mesmo que seja sua
Mesmo com o céu escuro de brilho eu tenho a lua