Letra da Música Devorador de Tempo de Quinto Clã

(jmk)
Longevidade terrestre não é só o que eu almejo
E como porta a faca e não ter o queijo
Vejo, neguin querendo gastar enquanto pode jão
Paciência e uma virtude na pressa não há perfeição

Com a cabeça no travesseiro horas passam lentamente
Levanto, sento componho o tempo voa de repente
Eu vivo o tanto que vivo que vivo constantemente
E quando necessario crio devaneios na minha mente

Quando eu era menor, era bem diferente
Tudo era menos evidente ou eu que era inocente
E derrepende, eu me tornei mas consciente
Que o extresse imposto é pra te fazer impaciente

E não importa, o que eu tenho
Importante e se eu não tive não foi por falta de empenho
Venho, do underground sul do mapa
Angra dos reis chego sua vez e nós vlg minha rapa

(coro)
Venho e vou, remédio atordoo
Tempo!
(drimpê)
E a ampulheta continua girando... o tempo!

Refrão (angola)
Don't fuck your time, you kill your life
Don't fuck your time, corta

(mentesã)
Num instante o tempo se vai 'vai'
restando saudade e lembrança
Da janela vi planos que hoje saem da nossa aliança
Anciedade é doença da felicidade tudo se tornar lento
Do presente se faz seu momento
futuro depende do conhecimento

É ele que te levará de dever aonde deverá esta
Cada passo não pensam
em chegar aqui ou lá mas querem primeiro vencer
Retroceder num piscar de olhos vê o que nem você
Esperaria acontecer mas acontece ai que tá

Do menino se fez um homem, amigos pra sempre somem
Só tá junto não prova a união 'ó'
o tempo provo e o que tu disse... não
O tempo sempre foi rei, nunca deixará de ser eu sei
Homem não altera o tempo
mas o tempo faz do homem sensei

Da semente uma flor um fruto presente passado e futuro
Criança adulto e velho, tribo cidade imperio
Carencia exesso depre, som do universom
Coom espaço de ideias cratéras de flow cuns verso

(gabrielsan)
Uma caravela gigante, no oceano sem vento
Tempo, passado, caçado no futuro


Refrão (angola)
Don't fuck your time, you kill your life x4 porra (x2)
(não foda seu tempo, você esta matando sua vida)


(lael)
Caminho sobre a calçada essência por aqui não, vejo
Pessoas de mão calejada
forçam decadência sem ordem de despejo
Falta de conciência, ignorância desanda o homem
Mas... mantenho resistência sigo o caminho do bem

Faço o que me convém, o tempo se mantém escasso
Então me expresso, nas cordas me alinho
sem perder o equilíbrio
Resgato livre arbitrio nesse difícil habitar civilizado
Bablyon indústria fictícia de seres desinformados

Ai otário, deque vale seu grande salário
se vive a beira do precipcio
Dinheiro que sustenta o vício
te prende mais ainda ao vício
Na natureza me sinto rico, por se repleta de pureza
Desconfio doque como, e leio do jornal sobre a mesa

Olhos que enxergam alêm do universo, observo as estrelas
Ouso o barulho do mar sobre a iluminação das fogueiras
Sensação de bem estar a esperança nunca pode faltar
Idependente das escolhas, consequência sempre haverá


(drimpê)
A que tempo bom, talvez nem faça tanto tempo
mas já sinto
Falta do verde ao redor, quanto prédio subindo
Aonde quando era criança brincava, pulava e sorria
Saudoso sabor da maresia

Seja eu bem vindo ao novo mundo
de onde o monstro é oriundo
E o intolerante diz que vergonhoso ser o segundo
Não me apego a nova tendência
o mestre deu-me paciência
Pois não deu pra entender o homem só pela ciência

Cadê a sapiencia, perdeu-se na memória
O nosso mundo simbolico chora sempre na história
Marcada de grandes guerras prepare-se pra terceira
Se arme com um fuzil e venda sua alma na feira

Perdeu tempo de vida com ambição
agora quer que jesus volte
Pro inimigo diabo que escolte
Ou então espere sentado que jesus reencarne
Pois vendemos a carne humana
e compramos a roupa com a carne

(coro)
Venho e vou, remédio aturduo
Tempo!

Refrão (angola)
Don't fuck your time, you kill your life
Don't fuck your time, corta