Letra da Música Seleção Brasileira de Rimas de Odisseia Das Flores

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Música em MP3
"Nega" solta a voz
Convoca a mulherada na missão aqui é "noiz"
"Nega" solta a voz
História do gueto a gente constrói

Barroca, maloca, Franco da Rocha
Representante do fundão, tem quem gosta e quem apoia
Se tem Rap a Chai encosta, os bico se incomoda
Pois a voz que solta não é pica é "Xoxota"

Provoca diferente sensação
Porque a neguinha aqui tem liberdade de expressão
Se acha? Que vou prender o meu pensamento
Vou deixar ele voar com a tempestade, com o vento

Juliana Sete
Jaraguá, Perus Zona Oeste, Sp
Ventre que me pariu, a Mc do "rolê"
Pra crer tem que ver, então me veja, "tô" no close
Não é "fake" minha pose, não é festim o tiro é doze

Doce da boca, motim da mente
Revolta na mão, tá no meu pente
Não mexe comigo, eu não ando só
Esquerda, direita posso ser bem pior

Quem me protege não dorme, "Das Calles " Hip Hop
Tá viva essa porra os "KK" em choque!
Seu monopólio não previu o ataque da matilha
"Fodeo" rapaz!
"Tamo" aqui e ninguém tira!

Jô Maloupas
E tem quem fala demais critica demais te julga demais
Cadê os ideais? Deixou lá pra traz, de leve e traz
Ideias banais de quem pode mais, mais
Nessa panela de pressão
estrategicamente desleais só cria rivais

Malandragem de verdade, tio, é saber viver
Sem dever, sem esquecer, respeito prevalecer
Deixa as moscas pousar, bem no meio da sopa
Caminho nas beiradas sapatinho sem vacilar
"Desporsa"

Se não quer ver estrelas não olha pro céu
Ta de chapéu quem pensa que eu tô na parada por troféu
Bem mais cruel, chama emana do fogaréu
Sou a voz das nossas ancestrais
Bruxas Queimadas Como Réu



Tflowmc
É pedrada paralelepípedo no "boy" ridículo
Propício, promíscuo que sempre tenta abafar grito
Ridículo machismo e o nosso poder infinito
Não baixo a guarda caio na Batalha
Metemos a cara e gostamos disso

Se acha que é "machão", só peço uma roda de "free"
"Monna" Brutal no afronte dispensando os "mimimi"
Nosso reparo eu vou perseguir
Com Minas munidas vou me revestir
"Empoderamento" em momento, de mim
Então "cuza", aplaude ai

As irmãs, talibãs guerreiras do dia a dia
Mic é minha transmissão, transmutação, ação por dia
Irreverência é consciência na decência de ser cria
"Monna Brutal" decapitando homofóbico machista
Jana D' Notria
Então não finja
Não finja que me conhece, conhece
Eu sou bem pior do que parece
Não preciso provar nada pra você, questiona de onde vim
O que fiz pra estar aqui, se me criei ou denominei mc?

Me chamou de agressiva selvagem
Espera só pra ver eu reproduzir minhas maldades
E aí Vai me conhecer, vai saber
Desprezo muito mais o que vem de você

Questiona minha origem nada luxuosa
eu tô cagando pra gente rixosa
De onde eu vim, não se dá satisfação
A gente entra pra lutar
com os pés no peito não contendo emoção
dissipando repressão
Com as manas na causa pra refazer essa missão

Brunamuniz
Subestimada mas eu vim com as mãos atadas
Sou luz no escuro, plantando mais frutos
avisa os impuros somos da estrada
De heroínas que trabalham reunidas
Fazendo justiça, curando feridas
cultivam a vida semente divina

Ser realista pra falar verdade
Dói no peito ver que o mal habita ainda a cidade
A união faz parte "to" aqui pra não ser tarde
Covarde não cabe em mim
Sou guerrilheira e luto assim

A mensagem pra manter de pé a nossa conduta
Cultura de rua, virou armadura contra ditadura
Cobrando postura, respeite e segura mulheres refuta
Mente força bruta por mais amor e menos tortura
estamos na luta



Letícia Manchinha
Letícia vulgo Manchinha quem conhece sabe
Que eu nunca precisei de aceitação pra chegar na base
Enigmática difícil de desvendar
Sou eu que preciso acreditar

"Empoderada" pelas minhas parceiras
Vidas cruzadas na caminhada
Registra essa fita e salva
Que os princípios as palavras sempre foram a união

Eu nunca me encaixei no padrão da mídia
Da massa da televisão
E nela sou a representação
Que diz três vezes não a toda alienação

Lilian Duguetto
A cultura hip hop vem crescendo nas "perifas"
Não desacredita hip hop é minha sina
As minas de fé, não da "migué" então mete o pé
Revolução não é pra qualquer

"Dichavando" as ideias, bolando meus pensamentos
Abrindo barreiras, ladeiras, becos e vielas
Abrindo janelas, mente conscientes
Independente, incansavelmente
Os 4 elementos, vem entrando na sua mente

No subconsciente a ideia é quente
Minha munição são minhas letras
Que como um tiro de escopeta estraçalha de bandeja
Estraçalha de bandeja

Coragem pra enfrentar, a malandragem pra se esquivar
De cara com a covardia, matando um leão por dia
Onde os meus estiverem, eu estarei também
Nas grades de uma cela, mas favelas, veja bem

Toda essa luta não será em vão
O Estado genocida, e racista
vai pagar tostão por tostão
Daremos nossas vidas se preciso for
Nunca foi por dinheiro, é por ódio e também por amor

Mas por favor, não confunda a bruta com a flor
É doce mas é foice pra decapitar o opressor
Avante na luta conduta de Maria Bonita
Feche sua cara, racista
machista e oportunista

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Ficha Técnica da Música Seleção Brasileira de Rimas

Número de Palavras733
Número de Letras5727
IntérpreteOdisseia Das Flores

Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Seleção Brasileira de Rimas de Odisseia Das Flores.

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