Letra da Música Rolê em Gaia Part. Chubazada Crew/ Prod. Sonant Beats de Matilha Crew

O latido dos cães avisam minha chegada
O vigia se intimida e finge que não vê nada
No breu da madrugada
São 4: 23 no role de pernada, ta "mó" friaca
Isso é bem comum no meu cotidiano
Eu sou mais um, sonhador caminhando nesse plano
Queimando problemas nas ruas em diferentes cenas cruas
Vivendo a minha vida, rezando pela sua
Lutando pelo bem da nossa causa
Já deram play na ideia e não tem mais pausa
Causa alarde, nos pega trouxa do esquema "Herba Life"
Não posso dar vacilo ser pego pelos "homi" de bike
É muita viagem, para mim não é moral ter passagem
Minha atividade é dar balão com a insanidade
Provar da minha verdade, tirar onda com os illuminaty
Não cair na noia do tic tac!

só não me espera por que eu to sem pressa
não bota prazo
Em algum ponto do mapa pensando em verso
e não brota fácil
faço meu horário nasce muito do nada
Entre buzina, vulgo e tag no muro marcada
Real como abuso de farda, sem tumulto na calma
Jamais perdido sei tudo na palma
Ou é túmulo sem rumo e causa, volta pra casa
Se adaptar é querer poder voar sem ter asa
Sem proceder, vaza, sejamos eficientes
Me da um desconto ou me mata estou pouco paciente
Ta complicado e se julga eloquente
Optar pelo correto é diferente de ser exigente
Seja bem vindo ao meu mundo vagabundo também
To ouvindo todo mundo e não seguindo ninguém
E é na paz que sangue ruim te testa, contemplo
na frente da festa que te matou com o tempo

(Refrão)

Em becos, estradas e praças
Ruas asfaltadas ou qualquer quebrada em gaia
Só peço proteção pra Deus que afasta, tudo o que atrapalha
Nessa madrugada

Um bom proveito eu tiro pois vi o bastante
Para acordar da matrix nessa margem distante
A toda mentira que prevalece na Terra
Vou absorvendo e emanando energias por essa atmosfera
Composta pela vibração de cada ser
Que deixa seu rastro sem nem perceber
Viro a esquina, e a minha mente não para
Meu cel no silêncio, eu nem ouço as chamadas
Só as que vem, de outro plano, no entanto
Eu mudo de assunto para não começar a ser franco
Os carros correndo, as pessoas voando
Ninguém se ajudando, só de olho no seu
Eu aqui vou pensando, esbarrando em sonâmbulo
Que não consegue fugir do sonho que se meteu

Polícia cisma em me parar nem sei porque
Avistei a giroflex mas nem deu tempo e correr
Eu de esquina na quebra, de bota amarela com classe
Camisetão, cordão, sou criolo sou chave
Ele encosta, de costa fingindo que não vi nada
De celular na orelha a quatro casas de casa
Abaixa o vidro pergunta, teu nome? onde mora? tem alguém?
Desliga o celular, pô ta falando com quem?
Me encheu de pergunta, mó patifaria
Parece psicóloga de quinta categoria
Não é nada demais, perdi o sono e vim pra fora
Resolvi ligar a ideia, passei um fio na "cocota"
Ele me olha, engata a primeira e da linha
Deus afasta toda vista obesa que mira na minha
Quem já sofreu ameaça desses mesmos que diz proteger
Vai entender o porquê dessas linhas

(Refrão)

Em becos, estradas e praças
Ruas asfaltadas ou qualquer quebrada em gaia
Só peço proteção pra Deus que afasta, tudo o que atrapalha
Nessa madrugada
Em becos, estradas e praças
Ruas asfaltadas ou qualquer quebrada em gaia
Só peço proteção pra Jah que afasta, tudo o que atrapalha
Nessa caminhada