Letra da Música Ecos da Sombra de Juliano Del Santo

Ei, quem te chamou foi apenas seu eco
O inverso das cores é a tua sombra
Livros, cadernos e estranhos estão sem palavras
Suados chamados estão cercados pelos seus estragos

Livros, cadernos e estranhos estão sem palavras
Suados chamados estão cercados pelos seus estragos

A Lua e as estrelas se esconderam entre nuvens
com muita vergonha
Quem não se entregou ao mundo do luar
talvez tenha muita insônia

Tenho nove anos, tenho doze anos
tenho cinquenta anos
Passos descalços comovem erros
dos que não enxergam

Tenho nove anos, tenho doze anos
tenho cinquenta anos
Passos descalços comovem erros
dos que não enxergam

Tão injusto quanto o infinito
Provável explicação será do convencido
Por que chorar, se está em outro lado?
E ver que eu não enxergo
Por quê?

Sorte vaga terá sua cobrança
Retrato mostrará que tudo é lembrança
Nada vai haver, se o nada não morrer
E ter que ser o seu estranho
Por quê?