Letra da Música Neguinho Cantador de Delley & Dorivan
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Veja abaixo a letra da música que separamos para você!
Não é conto de fada, história contada,
Em versos rimadas que eu vou contar
Fui moleque travesso, sem ter endereço
Pra vida um preço tive de pagar
Garoto de escola, franzino e beiçola
Gostava da viola e queria cantar
Desde os meus oito anos, sozinho lutando
Tocando e cantando, querendo ganhar
Toca viola, toca
Que o canto sufoca o meu coração
Chora viola, chora
Cantar e chorar é nossa missão
Eu te dou o meu colo, me dê o seu braço
Que o resto eu faço com as minhas mãos
Fiquei rapazinho, segui meu caminho
Pisando em espinho fiz ele quebrar
Por alguém que amei muitas vezes chorei
Muitas pingas tomei na mesa de um bar
Apesar de tão jovem eu já era um homem
E já tinha fome e sede de amor
Na estação de vida, num porto perdido
Menino sofrido mais um sonhador
Negrinho enxuto, caipira e matuto
Mas tinha estatuto para cantar
Quando os meus dedos nas cordas tocavam
Elas me convidavam para viajar
Cheguei em São Paulo sozinho, eu falei:
Que eu arrumei, aonde vim parar?
Aqui em São Paulo eu fiquei parado
Num canto assustado, a viola na mão
Alguém disse: Aê, mano. Me toque um rock,
Ou me mande um som pop de badalação!
Tirei a viola de um saco de meia
Puxei as craveiras depois de afinar
Cantei Ferreirinha, mineiro, italiano
Ele disse: Qualé, mano. Cê qué me tirá?!
Dei uma rasteira com tanta mágoa
Numa poça d'água fiz ele pranchar
O povo gritava com a força do peito
Toma sujeito, respeita meu leito
Fiquei tão feliz quando eles pediram:
Toque mais uma do Tião Carreiro.
Dormi mais de vez por mais de um mês
Com sinal da cruz e a salve rainha
Até hoje me espanta a fé era tanta
Que eu chamava a santa, Jesus é quem vinha
Já no fim do túnel avistei uma luz
E o homem da cruz se resplandecia
Apesar de ser noite, o escuro do túnel
Ficava mais claro que a luz do dia
Na terceira vez a luz tinha voz
E disse: Sois Vós o abençoado!
Daí por diante as portas se abriram
E é mais um CD que eu tenho lançado
Toca viola, que glória
Que o final da história ainda vou revelar
Muitas vezes eu desanimei
E até pensei em te abandonar
Voltando com fé a vida eu ganhei
Por isso jurei nunca mais te deixar
Eu já fui, já voltei
Várias vezes cruzei os pontos cardiais
Vales, montes e serras
Já pisei em terras internacionais...
Ai aaaaiii
Olaieê Laieê Laiaaai
Em versos rimadas que eu vou contar
Fui moleque travesso, sem ter endereço
Pra vida um preço tive de pagar
Garoto de escola, franzino e beiçola
Gostava da viola e queria cantar
Desde os meus oito anos, sozinho lutando
Tocando e cantando, querendo ganhar
Toca viola, toca
Que o canto sufoca o meu coração
Chora viola, chora
Cantar e chorar é nossa missão
Eu te dou o meu colo, me dê o seu braço
Que o resto eu faço com as minhas mãos
Fiquei rapazinho, segui meu caminho
Pisando em espinho fiz ele quebrar
Por alguém que amei muitas vezes chorei
Muitas pingas tomei na mesa de um bar
Apesar de tão jovem eu já era um homem
E já tinha fome e sede de amor
Na estação de vida, num porto perdido
Menino sofrido mais um sonhador
Negrinho enxuto, caipira e matuto
Mas tinha estatuto para cantar
Quando os meus dedos nas cordas tocavam
Elas me convidavam para viajar
Cheguei em São Paulo sozinho, eu falei:
Que eu arrumei, aonde vim parar?
Aqui em São Paulo eu fiquei parado
Num canto assustado, a viola na mão
Alguém disse: Aê, mano. Me toque um rock,
Ou me mande um som pop de badalação!
Tirei a viola de um saco de meia
Puxei as craveiras depois de afinar
Cantei Ferreirinha, mineiro, italiano
Ele disse: Qualé, mano. Cê qué me tirá?!
Dei uma rasteira com tanta mágoa
Numa poça d'água fiz ele pranchar
O povo gritava com a força do peito
Toma sujeito, respeita meu leito
Fiquei tão feliz quando eles pediram:
Toque mais uma do Tião Carreiro.
Dormi mais de vez por mais de um mês
Com sinal da cruz e a salve rainha
Até hoje me espanta a fé era tanta
Que eu chamava a santa, Jesus é quem vinha
Já no fim do túnel avistei uma luz
E o homem da cruz se resplandecia
Apesar de ser noite, o escuro do túnel
Ficava mais claro que a luz do dia
Na terceira vez a luz tinha voz
E disse: Sois Vós o abençoado!
Daí por diante as portas se abriram
E é mais um CD que eu tenho lançado
Toca viola, que glória
Que o final da história ainda vou revelar
Muitas vezes eu desanimei
E até pensei em te abandonar
Voltando com fé a vida eu ganhei
Por isso jurei nunca mais te deixar
Eu já fui, já voltei
Várias vezes cruzei os pontos cardiais
Vales, montes e serras
Já pisei em terras internacionais...
Ai aaaaiii
Olaieê Laieê Laiaaai
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Ficha Técnica da Música Neguinho Cantador
Número de Palavras | 363 |
Número de Letras | 2476 |
Intérprete | Delley & Dorivan |
Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Neguinho Cantador de Delley & Dorivan.