Letra da Música O Som Tá No Sangue de Big Up

O som tá no sangue
Essa eu fiz pra minha gangue chegar
Amanajé big up tá no ar
O som tá no sangue
Essa eu fiz pra minha gangue chegar
Amanajé big up, amanajé big up


(raggnomo)
Tem que ser pesado e proliferar pelo ar
Pelo som amplificado todo o nosso cantar
Falam pros manos que falam demais
Que aqui não vai constar
Que é big up amanajé
Sem tempo pro seu blá, blá, blá
A nossa cara é ser impactante
ideia militante, já foi falado antes
Sentido sempre avante
Os verdadeiro unido satisfação é gigante
Por isso não se espante
Só patada de elefante

(ras grio)
Conexão verdadeira
música não tem fronteira
Qualquer lugar do mundão, junta nois
Fecha o bonde, lotou três busão
Se quiser pagar pra ver
Chega com nois sem duble
Nossa banca tá forte
Junta no mesmo corre
Pacto de sangue tem, passo gigante
Pra ver minha família tão bem quanto antes
Ninguém mais pode segurar
Nossa rapa maloca, geral de interlar
Zona sul tem função v. d. p. marabá
Ras grilo, raggnomo é big up
Akytafya

(raggnomo)
Já não tem mais como correr, corre no sangue
No fechamento poucos memo que vão tá no bang
Por isso eu valorizo a gangue
Na celebração do chá com meus irmãos
A tubaína e o suco tang

refrão

(lyzis)
Mais um tiro no alvo
Se nois pega no calo
Liga o gois, o álvaro
Grilo diz "eu salvo um green"
Raggnomo e suvaco
Gaucho e pierroots no sapato
Izys diz o recado
Um som dedicado a cada papel e caneta
A cada poeta, a cada atleta
A cada soldado da ideia certa
O rap e ragga é fato
Mas não venha de embalo
Conversa piada, fiada assim
Não venha com esse papo
Não alucina, põe as mãos pra cima
Esse som é vacina, original medicina
Como a vida ensina
Um bom som, um bom lugar
Do lado sul do mapa, é só chegar

(pierro)
Se já tá pá pra mim fica esquisito
Que se juntar interlar brooklin
Eu chego assim tio
tá bom pra chegar mais
One love e todos vivem
É como misturar punk rock e sound system
Tão forte que se mantém
Fantoches não se dão bem
Sabath é trabalho hip hop de rastaman
E se for pra chegar, vem pra mesma calçada
E sente a leva que big up amanajé tem, plow!
Meu trabalho e fé eu boto
tá bom pra ganhar as notas
Eu na funça das contas, tv ter carro e moto
A sorte é meu santo forte
E o meu canto é livre
Hoje só os mais loques sobrevivem

Refrão

(alv)
Zoio baixo, filho de preta
Enredo de são paulo é muita treta
Quer ser respeitado? respeita!
A noite na espreita
Confiança assumiu é brasil
Raggamufin a mil fechadão na ceita
Entendeu ou tá difícil?
É só o inicio da guerra
Os amigos não espera
Quando ela vem, vai
Quero te ver bem, pai
Que o mundão distrai, abstrai
Levanta quando tu cai
O destino tá na sua mão
Só se junta o que se trai
É o susto, esses mano junto vem dá trabai
Carai... só canelada de muai thai, vai

(gois)
No corre corre sem da guela
Respeito é bom jão, eu me dou bem no som
Do jabaquara a catarina
Liga a zica sem panela
De lupa na visão akytafya
Invadindo teu som
Desbaratino ligeiro do ipiranga ao savério
Sigo o conselho do monstro
É só trabalhar sem mistério
Que o retorno vira, respira e não desacredita
Big up pra aqueles de todo dia
Busco a força acredito na família
Brooklin proceder tipo é o enxame, é a zica
Influenciar a molecada
Aqui tem voz periferia!

Refrão