Letra da Música Poesia Rude de Asphalt Rap

(Aerre)

Asphalt Rap na veia
Disposição pra trocar
No jogo não to de bobeira
Eu só entrou pra ganhar

Almejo objetivos loucos
Lugares fora de alcance
Onde se chegaram poucos
Para o topo e avante

Supero objetivos
Surpreendo pré-julgamentos
Explorando novos picos
Nos detalhes to atento

Irmão sigo vivendo intenso
Espontaneamente livre
To sempre na onda
Pra mim não existe crise

Irrito os inimigos
sem demonstro fragilidades
Nos meus versos as escondo
Sempre na sagacidade

Ainda tento entender a vida na íntegra
Filósofo da rua
Fugitivo da clínica

Sei que sou louco
Tu não precisa me falar
No teu papo eu sou toco
E tua boca eu vim calar

Faço do rap a minha vida
Dos meus passos a batida
Mestrado em sintonia fina
Focado fazendo rima

Em vivo dessa porra
E foda-se o que eles falam
Transcrevo a minha dor
E os críticos se calam

Ambicioso sonhador
Que geral tira pra louco
Nos "tamo" só no começo
Meu foco é lá no topo

Refrão: (Kinnja)

Onde eu me vejo atrás de versos
Caminhos passados, traçados que já estão certos
Como uma visão que eu tenho, que impede que veja, como um flerte
Como uma água que não mata minha sede

Vt

A natureza é bela
A estrada é perigosa
Estão pegando a porra toda
E te oferecendo a sobra

Pessoas gananciosas
A procura dos reais
Quanto mais tem
Vão querer sempre mais

O problema já faz parte
Tudo diferenciado
Pessoas só se unem
Se o dinheiro tiver do lado

Interesse se manifesta
O amor está acabando
Se hoje em dia é assim
Imagina nos próximos anos

Não quero imaginar
Prefiro nem saber
Vou vivendo cada momento
Não sei quando vou morrer

Por isso faço versos
Com amor e disciplina
A levada é constante
Quanto parte da minha vida

Sem fazer intriga
Só quero o que é meu
Fiz coisa pra caralho
E ninguém reconheceu

Essa é a hora
Vamos por a mão a obra
To correndo atrás do sonho
Não vou deixar ele ir embora

Pelo Asphalt dou minha alma dou meu sangue
Tamo forte na caminhada
Se o rap é o crime, a poesia é traficada

No meio do bem e do mal
São as verdades que eu falo
Falando do que me atinge
Me torno exagerado

Nesse mundinho global
Fizeram coisas em vão
Eu vim pra fazer o que amo
Em forma de revolução

Em Forma De Revolução

Refrão: (Kinnja)

Onde eu me vejo atrás de versos
Caminhos passados, traçados que já estão certos
Como uma visão que eu tenho, que impede que veja, como um flerte
Como uma água que não mata minha sede

(Kinnja)

Vivendo da minha loucura
Realidade absurda, na real
O que me subtrai
É o que mais me ajuda

Meu quarto, meu universo, minha mente, minha prisão
Meu papel, meu carma
Meu ódio, minha obsessão

Procura-se importância
Choro e riso da criança
Entenda a diferença
Entre ambição e ganância

Orações em que não prego
O que eu quero, to nem perto
Revoltas na minha mente
Formam ataque de dialeto

Minha nostalgia é fatos do dia-dia
Trabalho por dinheiro
Mas escrevo para a vida

São minhas idéias
E meus pensamentos
Minha mente veleja
Na direção de bons ventos

Logo existo se penso
Me lembro de momentos
Babilônia de cimento
Atento no clima tenso

Versos que planejo
Fornecidos pela plenitude
Depende do momento
De esperada atitude
Seguraa o tiro de idéia
Que isso é poesia rude Porra