Letra da Música O Silêncio e a Campereada de André Teixeira
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Recorro o campo sozinho
Nem calculo há quanto tempo
Quando em quando, um assoviozinho
Se vai perdido no vento
Quietude nestas jornadas
E a alma não se machuca
As vozes das invernadas
Sem silêncio, não se escuta
O arroio canta pra pedra
Pra noite, o grilo nochero
O arado fala c'o a verga
E a estrela c'o caborteiro
Campo tem voz de porteira
De retoço da manada
Tem vento que chama poeira
E o mormaço, a manga d'água
Chuva no poço da sanga
Rufar de pala de seda
Canta o Sabiá pra pitanga
E o Angico pra labareda
É lindo o ranger do arreio
No escurão da noite cega
E o vento, sul de floreios
No encordoado das macegas
E o vento, sul de floreios
No encordoado das macegas
Quieto, cruzando o potreiro
Quando a manhã se perfila
Passo escutando o Barreiro
Saudando um rancho de argila
Guabiju, Ariticum
Range o rodado e se foi
A voz do homem comum
É o tempo chamando o boi
Tropel em várzea encharcada
Mareta beijando a taipa
Na aragem da madrugada
Cruza um sussurro de gaita
Com esse assovio antigo
E os cascos sonando o pasto
Meu mundo fala comigo
Pelos fundões d'onde eu passo
Não pense que eu sou sozinho
Que são tristes os dias meus
Ouço juras e carinhos
Desses campos de meu Deus
Recorro os campos solito
Nem calculo há quanto tempo
Quando em quando, um assoviozito
Se vai perdido no vento
Quietude nestas jornadas
Que a alma não se machuca
As vozes das invernadas
Sem silêncio, não se escuta
As vozes das invernadas
Sem silêncio, não se escuta
Nem calculo há quanto tempo
Quando em quando, um assoviozinho
Se vai perdido no vento
Quietude nestas jornadas
E a alma não se machuca
As vozes das invernadas
Sem silêncio, não se escuta
O arroio canta pra pedra
Pra noite, o grilo nochero
O arado fala c'o a verga
E a estrela c'o caborteiro
Campo tem voz de porteira
De retoço da manada
Tem vento que chama poeira
E o mormaço, a manga d'água
Chuva no poço da sanga
Rufar de pala de seda
Canta o Sabiá pra pitanga
E o Angico pra labareda
É lindo o ranger do arreio
No escurão da noite cega
E o vento, sul de floreios
No encordoado das macegas
E o vento, sul de floreios
No encordoado das macegas
Quieto, cruzando o potreiro
Quando a manhã se perfila
Passo escutando o Barreiro
Saudando um rancho de argila
Guabiju, Ariticum
Range o rodado e se foi
A voz do homem comum
É o tempo chamando o boi
Tropel em várzea encharcada
Mareta beijando a taipa
Na aragem da madrugada
Cruza um sussurro de gaita
Com esse assovio antigo
E os cascos sonando o pasto
Meu mundo fala comigo
Pelos fundões d'onde eu passo
Não pense que eu sou sozinho
Que são tristes os dias meus
Ouço juras e carinhos
Desses campos de meu Deus
Recorro os campos solito
Nem calculo há quanto tempo
Quando em quando, um assoviozito
Se vai perdido no vento
Quietude nestas jornadas
Que a alma não se machuca
As vozes das invernadas
Sem silêncio, não se escuta
As vozes das invernadas
Sem silêncio, não se escuta
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Ficha Técnica da Música O Silêncio e a Campereada
Número de Palavras | 214 |
Número de Letras | 1528 |
Intérprete | André Teixeira |
Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música O Silêncio e a Campereada de André Teixeira.