Letra da Música Tortura Geográfica de Vandalismo Poético

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Veja abaixo a letra da música que separamos para você!

Música em MP3
(Adroq)

Em meio ao vale da depressão idosos no lixão
Unha encravada com oxigênio fétido no pulmão
Compõe uma população desfavorecida e sem rosto
Ulceração pelo corpo na mente o sorriso do seu neto morto
Episódio comum do cortiço esburacado
Onde ocorre abuso de poder e o povo é obrigado a ficar calado/
Tristeza que assola cada morador
Que é banalizado quando seu barraco é desabado por um trator/
O sereno molha a pele mas não lava a raiva
Assim; cria o desejo de metralhar gerente e não o de adentrar na Saraiva/
O foda é que as obra de Heisenberg , é desprezível
Pois não há oportunidade pruma ascensão possível
Currículo de pobre, médio incompleto, resta;
Carregar lata de tinta cheia de concreto
Tjdf condena o indigente que furta o Iguatemi
Se for capturado vira Frankestein costurado na Uti
Isso tudo ta fundamentado na Constituição burguesa
Hostil e maquiavélica, ávida por riqueza
Vermes infame que da podridão se consagrou
Comandados por uma doutrina que Nathan Bedford ditou
Sistema preconceituoso realiza abatedouro ilegal
Ossada de negros pendurada no varal
Holocausto no gueto sem; um pingo de remorso
Defuntos no necrotério, saldo dos destroços
Salva de balão pra consolar a criança
Atropelada por um boy embriagado que deixou paraplégica sua infância/

(Refrão)
Sociedade em decomposição,
penúria,
crueldade pela corrupção,
incúria.
Calamidade,
da classe antagônica,
penalidade,
em carceragem babilônica.

Sociedade em decomposição,
penúria,
crueldade pela corrupção,
incúria.

Calamidade,
da classe antagônica,
penalidade,
em carceragem babilônica


(C Jay)

Na trilha da tristeza, ou por trás de cada muro
Carregam as impurezas vindas de um mundo obscuro
Falo em nome dos moleques
que moram em lugares que não aparecem no Google maps.

Cenário propício, á drogas, á vício.
Oferenda, e almas entregues em sacrifício
Acreditar em dias de paz fica difícil
O barulho que me assusta não é fogos de artifício

Cada metro quadrado leva um pouco de sangue
Agora pensa no geral, resultado exorbitante.
Não sou pesquisador tipo aqueles do Ibge
Só quem tá no meio do front mano sabe de qual é.

Respirando esgoto a céu aberto
Admirando os palácios que não ficam aqui perto
Que nos retiram por ação governamental.
Limpeza pública, higienização social.

A capital sem morador de rua,
A cada mendigo retirado vem mais dez, e o descaso continua.
Minha casa minha vida, olha só que louco
Então quem mora na rua não passam de um ser morto?

invisíveis a olho nú, como se fossem virús.
Não vistos pelo Sus, seus últimos suspiros.
Ao invés de estar estudando história
Está tentando entender por que sua classe é tratada como escória

Dessa sociedade, covarde em que vivemos.
Que promove maldade a partir de quando nascemos.
Meu senso comum, de comum não tem nada
Minha analogia é formada, de vários anos de quebrada.

Incontáveis vítimas desse governo magnata
Que crucifica milhões nessa tortura geográfica.

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Ficha Técnica da Música Tortura Geográfica

Número de Palavras399
Número de Letras3309
IntérpreteVandalismo Poético

Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Tortura Geográfica de Vandalismo Poético.

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