Letra da Música Onda do Som de Urugo

Peguei um trem e desci aqui nessa estação
Oh trem "bão", fazer nada por obrigação
Fui fazer por obrigação
E por um instante achei
Que não fosse sair mais nenhuma canção
Da minha mão

A escrita em vão não refletiu
O guardado no coração e tudo pareceu tão falho
Tanto que a letra foi por ralo abaixo
Onde é que eu pulo, onde eu me abaixo?
Vida em diferentes fases
Fonética confunde mais que crases

No meio da crise, por causa dos deslizes
Eu demorei para me levantar
Mudei meu rumo
Não sinto mais o meu cansaço
Resistência do aço aqui se faz presente
Modos de pensar diferentes
Totalmente diferentes

E quando a gente ouve um conselho
Sempre é para seguir em frente
Será que é um pouco redundante?
Não sei do que agora eu estou diante
O mundo vem aqui me perguntar se eu quero bailar
Eu aceito a dança e surpreendo ele
Mas por favor não apele
Pra cor da pele no intuito de caracterizar alguém
Você não é melhor
Que ninguém pois a onda do som bate de frente
Ambos gritam amém

Poucos gritam amem
Porém são esses os diferenciados de outrem
Quem disse isso pra você?
Pura genialidade ou constante ingenuidade
Eu creio no meu ser
Eu creio no teu ser
Eu creio naquele que crê no seu potencial
Ambos somos assassinos em potencial
Só deve-se conduzir suas energias
Para que as atitudes resultem em um bom final

Afinal, o que queremos dessa vida
É renascer após os nossos erros
Afinal, o que queremos ser?
Renascer. após os nossos erros

Tentando medir o infinito
Tentando fazer o impossível
Quando só o necessário é necessário
Nunca vai saber se é pário antes da tentativa
Era pra esfriar a cabeça, mas só se aquecia
Fundação de areia e mais um castelo caía
Não à ira

Mentira não sustenta teu reinado por muito tempo
Tratando mente como templo
Acalorado momento que passa -se
Inibe o mal que queres vir

Seja breve, inquiete-se
Me tira uma dúvida
A melhor vingança é o rancor guardado
No coração ou o teu rosto que sorri
Detalhes que seriam considerado
O final dos tempos
Só é bom quem tem as manhas
Talento
Aperfeiçoadas, manhãs
Falando em manhã
Me vê um café expresso
Que hoje eu tô precisando acordar

Os olhos que sustento davam agora nem abrem
Nem piscam
Certos momentos a gente se irrita
Mas não era o momento pra se irritar
Enxuto só pra poder explicar
Que nessa vida tudo muda
Muitos reclamam do que enfrentam
Mas poucas vezes tentam
Sábio aquele que se adaptar
Muito fácil seria se houvesse
Uma borracha pra todos os meus erros
Eu poder apagar

Afinal, o que queremos dessa vida
É renascer após os nossos erros
Afinal, o que queremos ser?
Renascer. após os nossos erros