Letra da Música De Homens e Tropas de Raúl Quiroga
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Veja abaixo a letra da música que separamos para você!
Primeiro cantar do galo,
Um despertar sem receio
Do catre feito de arreio,
Junto ao braseiro no chão
Bater tição com tição,
Para a cambona aquentar
E como é bom madrugar,
Pras lidas do meu rincão...
Pedro cortes grita: forma!
Amanuciando a eguada
E a dalva se faz clareada
Ao pouco lume da lua
“deusinho” prepare as puas,
Que a redomona convida
Pois quem tem alma charrua,
Forja o cavalo co' a vida...
Posteiro abre a porteira,
Que eu vou recontar o gado!
Faça costear no aramado
E quanto mais fino ficar
É mais difícil de errar,
Que a luz da lua ta fraca
Pois são três tarca de vaca
E quinhentos “boi colorado”
Já são seis dias batidos...
Que buena nossa comparsa
Tem companhia das garças
Revoando sobre a boiada
Vaga-lume e madrugada,
Por quinchas de santa fé
A gana do chamamé
Marcando o tranco da eguada
Junto a guitarra irmanada
O tempo se faz campeiro
Unindo tropa e tropeiro
Na marcha que impõe a estrada.
Deixa que estenda a vontade
O gado grande e pequeno
Para que paste o sereno,
Que o posto tava rapado
Cobram uns caraminguado,
Que não faz falta pro vício
Mas ser posteiro é um oficio
O “paiva” é velho agregado!
Tchê “valsa”! tu que é ponteiro,
Segura os mais troteador
Que o sol vai trazer calor,
“mui” distante hoje está a' aguada
E o baio da tua manada,
Fina flor de campejano
Já sente o peso dos anos
E a sova das basteriada...
Só falta o quarto minguante,
Pra terminar a jornada
Levo a culatra empurrada
No estalo do relhador
Luiz facão faz o fiador!
Num pingo de bom cogote
No trono do serigote,
Mais um rei no corredor!
Um despertar sem receio
Do catre feito de arreio,
Junto ao braseiro no chão
Bater tição com tição,
Para a cambona aquentar
E como é bom madrugar,
Pras lidas do meu rincão...
Pedro cortes grita: forma!
Amanuciando a eguada
E a dalva se faz clareada
Ao pouco lume da lua
“deusinho” prepare as puas,
Que a redomona convida
Pois quem tem alma charrua,
Forja o cavalo co' a vida...
Posteiro abre a porteira,
Que eu vou recontar o gado!
Faça costear no aramado
E quanto mais fino ficar
É mais difícil de errar,
Que a luz da lua ta fraca
Pois são três tarca de vaca
E quinhentos “boi colorado”
Já são seis dias batidos...
Que buena nossa comparsa
Tem companhia das garças
Revoando sobre a boiada
Vaga-lume e madrugada,
Por quinchas de santa fé
A gana do chamamé
Marcando o tranco da eguada
Junto a guitarra irmanada
O tempo se faz campeiro
Unindo tropa e tropeiro
Na marcha que impõe a estrada.
Deixa que estenda a vontade
O gado grande e pequeno
Para que paste o sereno,
Que o posto tava rapado
Cobram uns caraminguado,
Que não faz falta pro vício
Mas ser posteiro é um oficio
O “paiva” é velho agregado!
Tchê “valsa”! tu que é ponteiro,
Segura os mais troteador
Que o sol vai trazer calor,
“mui” distante hoje está a' aguada
E o baio da tua manada,
Fina flor de campejano
Já sente o peso dos anos
E a sova das basteriada...
Só falta o quarto minguante,
Pra terminar a jornada
Levo a culatra empurrada
No estalo do relhador
Luiz facão faz o fiador!
Num pingo de bom cogote
No trono do serigote,
Mais um rei no corredor!
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Ficha Técnica da Música De Homens e Tropas
Número de Palavras | 227 |
Número de Letras | 1691 |
Intérprete | Raúl Quiroga |
Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música De Homens e Tropas de Raúl Quiroga.