Letra da Música Me Diz Quem Governa de Rap'ense

EEi me diz quem governa
EEi estamos em guerra

Pedro wester

Rá rá rá rá, mas olha só que desgraça
Vou dar um gole na cachaça, todos drogados na praça
Ô fofoqueiro não embaça, senão te ponho a mordaça
Quem disse isso foi ''gugu'' e os ''menor da fumaça''
Ei, ei, pera lá, então me diz quem governa
País de todos é uma ova, estamos todos em guerra
500 Anos de brasil e nunca foi nossa terra
Sinta o desgosto como um tolo e vá deitar com sua eva
Aqui ninguém joga a toalha, a minha vida tu não leva
É só ''menor'' periculoso na pista o bicho pega
O clima é quente, eu vim do centro
tu sabe que vai dar merda
Não ''tamo'' aqui por moda, nem caí de paraquedas
O rap é meu vício, que se foda os ''patrício''
Acha que isso é moda e não conhece um ofício
Trancado nesse hospício, nocivo como um míssil
Do fim até o início, tô pronto pro conflito
Então teste minha fé enquanto eu puxo o gatilho

Vini boy

Cédulas e mais cédulas
Esse é o motivo da guerra
do tiro que acerta a sua vertebra, e te aleja
Escuto rezas do meu povo para o céu
mas não há trégua, escorre sangue do seu rosto
Só desgosto
Na favela, que cresce banguela
à espera de um carlos marighella
Não é novela que sequela com a vida bela
Chega de tanta miséria, eu quero o melhor dessa merda
Cadelas pros meus manos e um pouco de erva
Eu tô naquela e você sabe muito bem
Se mexer com a minha família, mexeu com o trocen
Respeito é pra quem tem, pego o mic e vou além
Terrorista igual saddam hussein
pronto pra fazer ''bang bang''

Refrão

EEi me diz quem governa
EEi estamos em guerra

Tod

Me diz como seria a ficha criminal do ''de farda''
Se todas as suas atitudes fossem denunciadas
Aqui sua vida é convertida, em reais, em dólar
E a salvação pra ela é vista em uma pistola

Áh, ááh... viagem minha? eu preferia que seria
E quantos se pensassem viria que não é apologia
Eu tô armado até a espinha ó, pesado na artilharia
E ví que não existe apologia pior que barriga vazia

Não prendo minha mente
meu cérebro tem claustrophobia
Me mantenho consciente, mesmo sendo a minoria
Me desculpa... mas sua marra não comove
13 Vira 24 na mira de uma 9!

Eu trampo forte, mano... para ter o meu sustento
O que eles tem de contato e din, ó, nós temos de talento
Pra mim? que se foda se o brasil ganha ou perde
Eu continuo morando dentro da porra de um kitnet!

Quem não conhece sofrimento
geralmente não entende o que eu digo
Então não finge que não viu, boy
pois meu papo é contigo
É foda sofrer preconceito, meu mano
em quase todas as localidades
E ser mal visto até na foto de identidade

Eu sei bem quem quer me ver com a corda no pescoço
E sei bem quem quer me pegar
com flagrante no meu bolso
tô seguindo outro rumo, dando orgulho pra família
Só que quem testar minha fé
fará com que eu teste minha pontaria!

B-zin

Com black power, perguntam se tem flagrante ele nega
Acham que são jack bauer e o giroflex me cega
Essa é a guerra declarada, mesma classe prejudicada
Carrega seu pente até os dentes
morte no jornal declamada
B-z-I-n, violação do código penal
Playba muda entonação vocal e pensa ser imortal
Um mano na invocação o faz ficar em posição fetal
É bandidão? então limpa o seu buço sujo de nescau
Poeta letal, é muita arma, muito carma, munição
E quem sustenta, fomenta o tráfico, não tem punição
Fabricante israelita pesa e dói o omoplata
Sente o gosto da semi-automática
E os sensacionalistas falam de crime com toda alegria
Tinha meu filho mas tenho gatilho e um dedo com alergia
E o calibre com salitre, matam mais inocentes
Na favela o traçante confundido com estrela cadente

Refrão

EEi me diz quem governa
EEi estamos em guerra

Young hell

Pense, I'm tense, foda se la policia
Sou zn e baixada fluminense
Louco tá em transe com as piscodelia
Junção da rataria, sahell, rapense

Sombria sinfonia, tudo muito mudaria
Eu só quero é ser feliz, longe dessa baixaria
Musical, imperialista, fora do normal
Vou fortalcer a firma, mas o que você faria?

Pra não vacilar, fazer o bem ser ver quem
E deixa quem quiser falar nigga
Ou procurar um bom lugar, só pra comemorar
Regado droga fina, umas duzias de meninas

Sou da favela, mato e morro
Por amor periculoso, dinheiro é consequencia
De um trabalho ardiloso. invista no independente
Pague a vista e fortaleça a minha gente