Letra da Música Velhos Tempos de Pastel e Bokão

A porra de uma lágrima, molhou esse papel
Tente imaginar, as estrelas sem o céu
Ou o horizonte sem o infinito
Nada tem beleza, nada faz sentido
Igual aquele quadro que sem tinta foi pintado
Com pinceladas tristes vindas do passado
Pela última vez, vou relembrar
Do tempo e do momento que não vai voltar
Então lembra, daquele moleque sorridente
Que era um bobo, e muito inocente
Que na escola sempre apanhava
Agia como um tonto e não revidava
Aquele que um dia se apaixonou
Que em certos amigos ele confiou
Era bonzinho e só se dava mal
Mas entrou nesse filme pra mudar o final
Pois a verdadeira força esta no seu coração
Hoje aquele moleque é o cara que canta essa canção

Eu me lembro dos velhos tempos
Eu me lembro dos momentos
Fotos de um passado que não volta mais
Me lembro das sortes e dos azares
Das pessoas e dos lugares
São memórias que não busco mais

Às vezes paro e penso, no meu passado
Às vezes paro e penso, no meu futuro
Às vezes paro e penso, no meu presente
Pra que para pra pensar se posso seguir em frente
Não tente fazer, nem me compreender
Se nem ao menos eu consigo me entender
Se você vai pela escada eu desço pelo corrimão
Se você vai no certo eu vou na contramão
E se eu quiser fazer alguma coisa, eu farei
E se eu quiser ir em algum lugar, eu irei
Não! nada nesse mundo pode me parar
Então posso fazer o mundo rodopiar
Apenas fecho os meus olhos começo a pensar
Encaixo cada pedaço em seu lugar
O passado já era, ficou tudo pra trás
São momentos e tempos que foram pro nunca mais
O hoje é agora o amanhã será
Mas o ontem foi um sonho que pode se realizar
Jogue palavras ao vento, construa o momento
O tempo não para mas pra tudo tem um tempo
Viva não assista a vida em cima do muro
Lembre o passado, faça o presente e foda-se o futuro

Eu me lembro dos velhos tempos
Eu me lembro dos momentos
Fotos de um passado que não volta mais
Me lembro das sortes e dos azares
Das pessoas e dos lugares
São memórias que não busco mais