Letra da Música Fúria de Paiakan

(Leo Vieira)
O medo é a arma valiosa do safado
Cada cidadão fique de olho, fique ligado
Cuidado com o abutre que ronda
É um vacilão sugador que acha que amedronta
Chega na humilde e depois aumenta a voz
Pele de cordeiro disfarçado de playboy
Corpo fechado pra falador
Mente brilhante na luz do Senhor
Mas todo guerreiro tem sua força de vida
Siga seu caminho e se junte a família
Onde Jah Jah guia a trilha dos justos
Queimando a babylon perdida dos imundos

Queima, queima, esse bando de vilão
Esse bando de vilão, queima na babilônia!

(Leo Vieira) E a cortina cai, enxergando quem é quem
E não vou abaixar a guarda pra ninguém
Eu vou pra trocação, usando a cabeça
Eu deixo esse cuzão tropeçar na sua ratoeira
Que besteira me ameaçar
Por que é um novo dia
A informação é haqueada pra matilha
Prefiro a verdade do que viver uma mentira
A fúria do canalha não pode me mudar
A minha liberdade ninguém vai leiloar
Perdidos estão

(Paiakan)
Justiça omissa cala
Confiança dança e abala
Quando acabar me fala
Que eu já saquei tua falha
Tu marcando quando chega ai falando sem saber
Querendo me matar, querendo me prender, porque?
Mano eu não sei de lei, mas pensei que essas leis
Iam mudar de vez e votei em vocês de novo!
Há! Não boto a culpa no povo
Faço em mim a evolução e agora eu peço em dobro
É o jogo, que eles querem que todos joguemos
Não importa a nossa história não importa o que vivemos
Só temos, que trampar, na crise nem pensar
Se esfolar se acabar pro teus mimos bancar? Não dá!

Queima, queima, esse bando de vilão
Esse bando de vilão, queima na babilônia!

(Everton Mc)
Minha insensatez condiz com sua atitude
Negando escolaridade deixando o povo rude
Minha fuga de toda essa patifaria
É virar teu pesadelo por meio de poesia
De onde eu vi, heróis sem cueca em cima da calça
E as mina lavadeira não puderam dançar valsa
Tenho mais de sete vidas um guepardo corredor
Quando pego minha caça eu disparo vários flow
Começo falando o que eu quero falar
Você tem que escutar o que eu tenho dizer
Porque os argumentos são teses confusas
De palavras loucas que têm seu poder

Queima na babilônia!

(Everton Mc) Eu sou rua sou rap, sou a vida do cabano
Não me olhe como um Mc mas como um ser humano
Não venha me cobrar o que cê não oferece
Não vem cobrar diploma se dá fome pros moleque
Não tem Beto Carreiro pra descer no toboágua
Na quebrada o playground é cocaína e catuaba
Crack, ecstasy e Lsd
E uma farda imunda que manda cê se fuder
Tô pouco me lixando se não toco no Faustão
Sou terrorista da palavra que causa revolução