Letra da Música Assista o Terror de Os Neguin

Big
Viva a rua!
Iluminado pelos postes apagados
Comandados por um bando de desorientados
Que são pagados, comprados, safados, escoltados
Pelos porcos fardados. não ligo pra esses pelas
Mas não finjo que não vejo
Não vou deixar eles "tirar" minha paz e meu sossego
Não vou ter medo e nem vou recuar
Se quiser me atacar, "pode pá nóis vai trocar"
A vida é dura negô, não vem com essa doutor
O senhor é pastor
e com ele eu sigo lado a lado na guerra
Seja bem vindo a nova era
Oprimem as favelas e falam que é pacificação
Acha que somos otários? irmão?
Distorcem a mentira, pra acharmos que é verdade
País livre, que não existe liberdade "vejo mil fita errada"
Mas brigar entre nós mesmos não leva a nada
Queremos revolução, mas "tá" tudo em degradação
União trutão! é disso que nós "precisa"
Pode ter certeza que pra toda entrada existe uma saída
"b n ç" é minha quadrilha
correndo perigo, nem quero ser visto
"quem não é visto, não é lembrado", olha o ditado
Na batida pesada, você quem faz a levada
Brincando com as palavras, memória elevada
Com a ideia rasta, só não arrasta!
Surto
A cada esquina o que vejo, só desilusão
A paz querida por todos veio junto com um "oitão"
Mais policias nas ruas. pra eles foi a solução
Pra poder ver os bacana gozando nas "condição"
Tentando calar a boca dos que vivem em uma guerra
Só vim, "tamo" armado de rima. "os neguin nunca gela"
Vivendo e acostumado a batalhar
Caminhos longos da vida; me mostraram como andar
Destino incerto pela frente, pronto a se explorar
Não correr pelo errado, "mas procurar se sustentar"
Faz seu corre com certeza pra não se atrasar
A lei que diz ser certa, é injusta em todo lugar
"buxixeiro" não tem vez. o "zé povinho na janela"
Fala mal da minha vida, mas na rua sempre gela
A lua cheia, que clareia o fim da rua na madrugada
Inspiração de rima, de uma mente meio surtada
Duka
É com a fé, que eu fortaleço
O meu espírito e os meus passos
O que der e vier, é o que vai ser
Esqueço o medo e arco com os resultados
Movimento a "milhão" logo cedo
Vários eu vejo, querendo ser "ligeiro"
É desse jeito, cada vez mais cabreiro
Esta longe de ser, um lugar direito
São cenas reais, problemas sociais
O sistema não facilita, tem que "correr atras"
Tantos bairros de campão, sem projetos de incentivo
Investem em obras erradas, só desperdício
Prejuízo que afeta nosso cotidiano
Força o povo a se acostumar, de um jeito momentâneo
Impõem limitação ao acesso a informação
Querem o menino mais formal
mas não gastam na educação
Sr isaías
É os neguin lá do b n ç
Salve, salve rua! rap é uma família
"tô nas correria" lado a lado com meus truta
Na luta, nós "labuta" e mantemos a conduta
Só aliado na quebrada e verme não cola
Só os "maloquero" que "estóra", não embola e apavora
Eu traço minha história, ouço a voz do coração
Porque a pressa é inimiga da perfeição
Tô consciente nesse mundo cabuloso
O bumbo e o clap bate e trinca esse sistema nervoso
Com sentido aguçado, cada vez mais "cão"
Evoluindo a cada dia, nesse mundo a "milhão"
E "zé povin" não faz parte da resistência
Reclama da vida e ainda julga pela aparência
Mas esse mundão "tá loco" e a maldade aqui impera
Vai julgar pela aparência a sete palmos da terra
Refrão
"então assiste o terror
Com direito a reprise
Sistema político é o autor
E lucram vendendo esse filme"