Letra da Música Vitima de Nabil

Na estrada das lagrimas escondidas emoções retidas
sob a unção de um colonizador católico nos traia dor
era só eu e meus irmãos Africa ahh
A milhão ele vs ambição no banco de trás da Tucson
foco na visão
Nego na missão de averiguar quem que entra
e quem que sai e a que horas da mansão
Quero ver se aguenta 30 por minuto
se não coopera mentaliza
sua família sob o luto
Ele sonha com isso desde os seus 18
então abre o cofre ou a conversa vai ser sobre um corpo
o seu
Nos noticiários matinais po... globo e o datena e sua foto
pra exaltar a dor uma foto exposta sob a cor de escravo
operações e gansos e um cartaz de procurado
ele nem tão distante aporta lá em Portugal
e segue numa rota
estreita e vai parar no Senegal
no porão de um navio como dói
vai pra África isso e uma fuga ou seria uma diáspora

Refrão

Ele e vitima. Ele e vitima trazido da África
bandido na América... maconha e cocaína
por detrás todo hype
o que importa se negócios vão e quebram paz
Ele e vitima. Ele e vitima trazido da África
bandido na América
deixa nois de bonde no Leblon e uma nave
tudo por dinheiro e coisas mais. Coisas mais

Cores e valores jaz onde a melanina e mais
um clichê romântico ou uma figura icônica
bota 3 dentro de um Peugeot numa rua de Moema
o que será cena irônica
traz essas algemas como que quebra as cadeias
tamo presos em correntes pretos presos em dilemas
nossa historia no cinema
do cotidiano carcerário em telas de Debret
sente essa depre se ce nunca provou fel
causa de revés que o mulatin provou um réu
mídia que constrói desconstrói tipo Spider
toda exposição pro flagelo veja Tyson
dizem que nascemos reis inabaláveis
pronto pra burlar as leis um indomável
junto e misturado ali num ritual tribal o império
e na quebrada
orixás vem contra o ma l

Refrão

Ele e vitima. Ele vitima trazido da África
bandido na América... maconha e cocaína
por detrás todo hype
o que importa se negócios vão e quebram paz
Ele e vitima. Ele e vitima trazido da África
bandido na América
deixa nois de bonde no Leblon e uma nave
tudo por dinheiro e coisas mais coisas mais

Vou falar com nois e direcionado a nois
me pergunto pq as vezes agente se odeia
numa inercia loca Galileu Galilei
observo longe os que cai no conto da sereia
um rosto na sombra quem e lá William Lynch
observo ele botando preto contra preto
a cobra ta no Éden vai usar uma mulher
conspirações maquinações de um plano perfeito
deixa eu libertar seus grilhões recapitular
o que vimos lá nos porões
só pra vc ver que ainda e nois
nas favelas que e preciso dar as mãos
ou morreremos nela
sei quem vc e eu leio rosto por rosto
um peito ferido e um olhar de desgosto
e antes que eles digam quanta vitimização
uma luta não se acaba se não há libertação mas

Refrão

Não somos vitimas... não não somos vitimas
só dançamos a dança da morte sobre ritmos
destinado a preceder a dor na palavra
homens e um destino
de morrer na quebrada
Não somos vitimas... não não somos vitimas
só dançamos a dança da morte sobre ritmos
destinado a preceder a dor na palavra
homens e um destino
onde e tudo ou nada. Tudo ou nada