Letra da Música Muralha de Lauff Bodart

(refrão:)

Guerreiros das trincheiras sempre tem sua missão
Bloquear, proteger, invadir, e deixar corpos no chão
A dor é passageira, o orgulho que não é
E quem duvida desses caras não termina o drive em pé

Na linha inicial se forma o duelo de gigantes
Que batalham que se empurram
Que não cansam um instante sequer
E se não quer procura outra posição
Sujeito fraco nas trincheiras não agüenta e vai pro chão
Você não é capaz de segurar essa pressão
A linha vai alem do limite seu irmão
Quando o time todo cai essa é a força que o sustenta
E quando o shotgun sai eu duvido que você aguenta
Aqui não tem estrela então desiste e não inventa

Pra isso todo time já tem mais de quarenta
Aqui são poucos e são bons, acredite no que eu digo
E esses caras jogam no sacríficio desde o início
Trabalhando com força e com a mente sempre ativa
Aguerridos no campo vivendo um estilo de vida
Não tem glamour, estrelismo, individualismo ou luxo
Ali é o lugar perfeito pra se fazer direito o serviço sujo

(refrão)

E quem não conhece fica de cara
Com esse embate que nunca separa
Valorização nem sempre é dada
Quem corre demais é quem sempre destaca
Não fazem metade aqui na minha área
Jogo no limite até que eu caia
Quem fala em vão nem sempre repara
Que opinião não serve pra nada

Porque só sabe quem convive e vê a força do conjunto
O que é um grupo independente
Que joga em prol de todo mundo
É um insulto correr várias jardas e não voltar pra agradecer
Running back sem bloqueio é bem difícil de correr
Ou interceptar uma bola correr e comemorar
Olhar pro campo e mesmo assim não conseguir enxergar
Que vários guerreiros invadiram tomados pelo cansaço
Mas pressionaram o quaterback que hesitou em soltar o braço
Tudo isso é o trabalho de uma linha aguerrida
Composta de malucos que sempre jogam pela própria vida
Cercados de tantos prepotentes que nem sempre admitem
Toda jogada, vitória ou derrota começa na linha de scrimmage

(refrão)

Ofensivamente, buscamos o topo nessa disputa pelo poder
Liderando o time se for passar a bola, fingir ou correr
Desse lado a linha defende mas sempre atacando aquele qb
Lugar pra quem é explosivo mas sabe a hora pra ser

E nem sempre somos os mesmos, reinventamos nossa posição
Passamos no meio de duplos bloqueios,
Interceptamos com uma das mãos
Kickoff chutado a bola quicando vem lenta
Parando na minha direção
Era bloquear ou ser bloqueado e me vejo parado
Com a bola no braço...então
Quem joga na linha nunca imagina essa situação

Seu nome gritado em pleno estádio,
Seu rosto mostrado para multidão
Corro mais lento mesmo assim
Aguento quem entra na frente acaba no chão
Mas nesse momento eu corro e tento no meu pensamento
Não há desistência não

Faltam poucas jardas não vejo mais nada sinto o cansaço
Mas vou seguindo com a bola bem encaixada no braço errado
No inicio do jogo com todo sufoco não me imaginaria aqui
Agora me pesam as pernas e os ombros
Mas acho que vou conseguir...