Letra da Música Alazão de Ladston do Nascimento

No galope do cavalo, vou beirando o rio cavalgando o chão.
Tenho os sons da natureza que emanam vida que se faz canção.
Ouço a sinfonia alada, toda a passarada canta em comunhão,
Quer saudar o novo dia, que a gente arrepia, quanta perfeição.
Passa ponte, é boiada, e um berrante triste entoa a direção.
E o menino magrelinho com o seu cachorro pensa que é peão.
Solto as rédeas do cavalo, o vento azucrina a crina do alazão,
Sopra o meu rosto e traz um cheiro bom de mata do capoeirão.

Eia,
Surro com o chicote e vou.
Vou firme, bem ligeiro,
Um raio que é certeiro, a estrada é só poeira.

E o coração quer saltar, quer voar, criar asas.
E a saudade dói no peito, que não tem mais jeito de me segurar.
Vou chegando pro sossego, pra quem me espera sorrindo...