Letra da Música Sem Refrão de Hariel Medella

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Veja abaixo a letra da música que separamos para você!

Música em MP3
Vê se entende
Há coisas que só a vida faz com a gente
Força crescente e onipotente
Fiz sacrifício por você e sangrei minha alma
Sofri tentei ser perfeito
Lutei com calma
Sanei meu vício e aceito
Nada será igual mas não pense que eu não existo

Eu insisto nessa loucura de tentar ser o que sou
Na forma que é natural
Ponto de vista misto
Desisto de ser a cura
Sou a loucura que restou
Protegido por São Miguel
Sua espada de chama azul
Vestido com armas de Jorge

Abençoado por Ogum
Redentor como Cristo na manjedoura
O fim do holocausto
Com a mente observadora
Com o corpo exausto
O fim da batalha
O desejo de mudança
A sombra do chapéu de palha
Cabo da Boa Esperança

Por vocês me fiz fragmentado
Ajoelhado pedindo ajuda a Deus
Na minha vez de provar o que eu tinha jurado
Fiz jus ao combinado
Honrei meu milhões de eus
O peso do argumento
Do jeito que a rima soa
Trago comigo minhas dores
Derramo elas no verso

Como cálice
Graal da rima duradoura
Faço das rimas coração
Do coração universo
O processo da criação
Tentando me recriar
Submerso em solidão

Prá fazer esse som chorar
É difícil assumir a culpa do mundo
Se é tão fodido o dinheiro suga sua mente
A mente já nem se importa
Cada um com a sua desculpa para se unir ao inimigo
Cada um com seu karma eterno batendo na porta
Dizendo dessa daqui eu não passo
Dessa vez eu não volto

Carrego os anjos nos meus ombros
Sangrando na escadaria
Se precisar dar a mão no precipício eu não solto
Nosso amor é a própria prova que Jesus retornaria
Não importa o que pensam de mim
Importa gente que pensa

Não vim sugar o hip hop
E sim honrar com a minha presença
A rima parece fácil?
Faço parecer fácil para dar tempo de
Sua mente absorver o que eu faço
Faço verso e refaço
Desfaço o resto e repasso
Conhecimento no espaço
Espaço tempo desfaço

Para meu momento perdurar
Na eternidade do baixo
Coração, pulso e compasso
Salve a cultura, o afoxé, o agogô
O berimbau, samba da pedra do sal
Pelô, Mandela, Medella, Marighella nagô
Iemanjá, Salvador
Conexão, periferia, suor do trabalhador
A minha luta é diária
Meu sangue escorre nos braços
Eu penso foda-se o mundo eu vou conquistar meu espaço

As hienas rondam os leões
Os leões derrubam a presa
O episódio seguinte
A eterna batalha
Entre a força e a paciência
Destreza e quem sai com a carne na mesa
é quem menos falha
Como unir as pessoas se por si se separam
Como saber o que é amor

Se tem a dor e tristeza
Como aprender a amar
Como nossos mestres amaram
Entendendo o valor da verdadeira riqueza
Eu tento
Mas o ônibus lotado e o salário para ganhar
Me fazem gastar muito tempo
Não tenho para raciocinar
Me sinto às vezes sem ar

Sem poder me expressar
Sem nem poder respirar
Claustrofóbico as vezes, sei lá
O mundo te oprime
Mas a energia mais sublime me liberta de lá

É como ressuscitar
Me faz poder respirar
Sem mais me desesperar
Sinto o vento ele me toca, me faz me tocar
Porque eu já perdi muito tempo vendo minha vida passar

Vou tomar jeito nessa porra
Assumir o protagonismo
Estou no centro da placa
E não me abalo com sismo
Cismo que não vou na barca
Para navegar no abismo de sofrimentos
Que a vida me emplaca

Estou de volta consciente do exorcismo
Foi para me livrar da escória
Que me perseguia e me impedia de enxergar a vitória
Que está na filha nos braços
Nos verdadeiros abraços
Em vez dos abraços dos falsos
Ando nas brasas descalço

Se acha que me conhece
Esquece do indubitável que é minha índole
Meu coração impenetrável
Eu tenho a síndrome
De escrever o que é louvável
E ainda assim se me
Testa me demonstro intocável
Versos alados, aliados da fala pronta pro ataque
Fronteira muçulmana entre o Fonseca e o Iraque
Desigualdade dói
Se lamenta mais tarde
Porque quem se alimenta do desespero
fecha com a Onu e a Nasdac

O Estado é mínimo para pobre
Os fuzis são dos gringos
Licitação é fachada
Maconha que é proibida
A delegacia de homicídios
É coordenada por um homicida
Que mata preto todo dia
Hipocrisia fodida
Na frente da humanidade sou tipo um Shakespeare
Mas só que puto da vida
E o rap é só uma vocação
Medella qual sua profissão?
É atendente de salão
Que porra é essa?
É nome chique pra garçom
Mas põe comida na minha mesa
E dinheiro na minha mão
Rap não
Eu estou de volta e sem refrão!

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Baixar Música Sem Refrão (Hariel Medella) em MP3

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Ficha Técnica da Música Sem Refrão

Número de Palavras642
Número de Letras4679
IntérpreteHariel Medella

Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Sem Refrão de Hariel Medella.

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