Letra da Música Só Sei Que Nada Sei (Part. Magum Mc) de Filosofia Rap

É tipo assim, não sei de nada, de nada sei
só sei que nada sei

A fé nunca precisou de dízimo do cartão de débito
Quem age assim com jesus cristo está sem crédito

Suicida, homem bomba, terrorista, o que mais virá?
Morrer pela ilusão de uma alusão a benção de alá

Divisões geopolíticas, econômicas, geográficas
Não querem, a troca de informação
Preferem a troca de balas

O olho que tudo vê nas ruas, nos monumentos
Nas catedrais
Vão além da preservação de valores espirituais

Mostrando quanto o mundo caminha para o mal
Inquisição moderna, nova ordem mundial

Real é que o homem quer guerra até em religião
Manipulando falsas histórias, formando uma legião

Construindo templo de salomão, iludem milhões
Deus esta a chorar no muro das lamentações

E assim caminha a multidão
pro abismo das almas perdidas
Que deus perdoe o ateu
e abençoe quem ainda acredita

Tamo na pista observando pra estar aqui
e cantar pra você
O lado obscuro, oculto, que todos precisam saber

Informação, é a chave pra libertação
o rap vem com peso
Se aceita tal situação
é sinal que já não pensa por si mesmo

E assim vão dominando o globo de modo estratégico
Com a paz, somente
sendo capaz com a venda de arsenal bélico

Século xxi sacrilégio, terceira guerra não declarada
Cara e coroa são contraditórios e eu não sei de nada

Em nome da divindade, catequizaram indígenas
Ceifaram vidas, pelas cifras, por toda américa latina

Por fim continuo descrente de profetas profanos
Pois tudo muda
quando o poder superior realiza seus planos

(refrão)
Se penso logo existo, só sei que nada sei
Faça o que tu queres, pois é tudo da lei
Se penso logo existo, só sei que nada sei
Faça o que tu queres, pois é tudo da lei

O saber que a doutrina lhe transmite
de forma corrompida
Os genocídios gerados pela fé dos escribas

As carnificinas impostas aos humanos
em nome do poder superior
Te condenam pela fé pela bruxaria e pela cor

Infligem a dor da purificação
Na jihad, nas cruzadas e na inquisição

Fogueiras santas onde queimam seu amor
Alicerçados nos prantos no ódio e no rancor

Trocando favores, por bênçãos e paz
uma predisposição a manipulação
Deturpam ate a forma do saber da terceira visão

Em nome de uma fé ou uma seita vã
já vimos hitleres, mao tse tungs e sadams
Acenderem a chama do inferno nos seus clans

E outros bonapartes, czares, e reis
Provocando o horror em forma de leis

Imperadores e faraós, de forma hereditária e autoritária
Matando homens e mulheres
em nome de uma fé precária

Um deus, um ser, unificado e santificado
as histórias apagadas nos concílios manipulados
Por governantes interesseiros e maus intencionados

Os gritos de horror
que vinham detrás dos muros, os calabouços
trancafiados com ratos insanos
Os papiros, manuscritos, com ditos profanos

Manuais de caça as bruxas
onde se oprimia o que foi sempre oprimido
Mudaram lugares e povos
mas ainda se ouvem os mesmos gemidos

Um genocídio de segregação
sempre foi difundido pela pseudo fé
Samurais calados em suas armaduras todos de pé

Uma forma humana errônea de se desenvolver
Filosofias mortas por saber e provar o que iria dizer

E por uma fé deturpada e mau interpretada
dominando um mundo pagão
Onde a morte de cristo só gerou revolta
ódio e desilusão

Abra sua mente e enxergue o mundo
caminhando para uma nova caça as bruxas instituída
como lei
Mas como já dizia sócrates, só sei que nada sei

(refrão)
Se penso logo existo, só sei que nada sei
Faça o que tu queres, pois é tudo da lei
Se penso logo existo, só sei que nada sei
Faça o que tu queres, pois é tudo da lei