Letra da Música Poéticamente (Não me Conformo) de Cacau Siqueira

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Música em MP3
Não me conformo
Não me amoldo a esse sistema
Que me obriga a entrar por suas saídas
Preendendo livres, discipulando desinformados
Inocentes, culpados, ocupados a toa
Seduzidos a se aproximar dos desconhecidos de longe
Se afastando dos conhecidos de perto

Muita atenção pra pouca importância
Louca paixão no namoro a ganância
Fratura exposta pela queda imposta
A sedução do tentador vil
Apelo pelo apego ao fútil
Caro preço, pago pelo sem valor inútil
O tempo é curto de vida útil
Do jovem perdido que se acha
Achando que encontra no brilho falso
Da ostentação

Roubando do trabalhador
O que vagabundo só terá o trabalho de roubar
O dourado no pescoço
Acorrenta pulso e coração do velho moço
E no sem fundo poço
Que pra lá voou sem asas
Sem pena nem dó
O anjo rouba, mata, destrói ceifando o bom menino maldoso

Capitalizaram o que era pra socializar
Venderam caro valores, ao invés de doar
Se venderam por direitos que nunca tiveram
Cobraram pelo dever de ir, mas nunca vieram
Perderam a alma, ganhando o mundo
Por mais que escutaram
Ficaram surdos no século moderno
Vivo pra matar o homem eterno
O que era quente, agora é inverno
Até ontem, dentro
Hoje, é externo

O passado de céu tem de presente
Um futuro inferno
Cantores encantados com cântico artístico
Pregadores inflamados por um falso fogo mistico
Vão na contra mão do Pai
Andando de ré
São oposição que cai estando de pé
Não me conformo!

Com a sutil forma que empurra pra forma
Pra que eu pegue a forma de um sistema que deforma
Toda a informação que recebi da reforma
Protesto
A noite vem a mim em plena luz do dia
Me oferecendo luzes, câmeras e ações
E eu com reações de rejeições
Por que recebi respostas de orações

É inaceitável que aceite
Recuse, o irrecusável
Resista, o irresistível
Vontades e direitos que rompem a aliança do dever
Esquecem o poder amargo
Do lembrar o amar o poder
Luta do eu contra mim
Briga de princípios
Contra meios e fins

Guerra do início ao fim
E enfim, ai de mim o dia em que fizer do não o sim
Se revista contra a Sodoma, ou sofra
Corra de Gomorra, ou morra
Porque o justo se corrompeu
O irredutível, cedeu
Quem tocou, desobedeceu
Quem pegou, caiu
Quem comeu, morreu
Quem morreu só ressuscita pra segunda morte
Por que viveu demais atrás de mais dinheiro
E muito menos valor

Acende o sexo, porque o amor apagou
Pagou pelo prazer, porque a intimidade acabou
Muita obrigação pra pouco favor
Muito mais frieza e bem menos calor
Não me conformo
Tenho força e vontade, mas não devo brigar
Fraqueza e coragem, mas tenho que lutar
Por todos os fracos que na união de braços
Podemos ser fortes
Sou capaz do que nem faço ideia que sou
Tenho em mente o alvo, e sei pra onde vou

Verei com outros olhos o que não enxergo, já vendo
Terei o que não tenho, em mãos do coração tendo
Serei quem nunca fui, já sendo
Pobre mas a muitos enriquecendo
Quem conforma, não transforma
Quem não transforma, não renova
Quem não renova, não experimenta
Quem não experimenta, não desfruta do que é bom
Agradável e perfeito
Pra cima da mentira, debaixo da verdade
Andar contra o mundo, correndo de vaidades
Por inteiro e não metade
Renovo forças a cada manhã
Pra lutar por toda tarde

Nunca é tarde pra recomeçar
Mesmo que a noite chega, terei sono pra descansar
Mirei e irei
Mirei não mais irado e como me irei
Irei agora inconformado, rirei
Me alegrarei voltarei não mais chorando, como chorei
Colherei o que plantei com lágrimas reguei
Guardo meu coração pra não perder a cabeça
Vida para que eu não pereça
Preservo o meu pensamento
Para que eu não enlouqueça
Que eu suma, e o Eu Sou apareça

Gritam os vilões mas não calam os heróis da fé
Caídos não derrubarão os que permanecem de pé
Lucidez no entendimento
Sincero sentimento, ao agricultor que planta amor
Na terra seca de lamento
Cansado mas aguento
No leve fardo tenho suprimento
De pão da vida me alimento
Água viva lava a alma
Supri a sede do sedento

Limpo meus pés, pra não sujar minhas mãos
Ilumine meu interior, pra eu acender na escuridão
Esvazie o meu ser, pra eu sempre ser o humano
Casa viva que abriga o Consolador Deus
Em mim e na Terra
Visionário de longa visão
Peregrino de outra nação
Missionário nessa curta vida
Com a comprida missão vivida
Aguardo o grande dia e me guardo
Não me amoldo, não me rendo
Não me calo
Não me conformo

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Ficha Técnica da Música Poéticamente (Não me Conformo)

Número de Palavras643
Número de Letras4780
IntérpreteCacau Siqueira

Na tabela acima você vai encontrar dados técnicos sobre a letra da música Poéticamente (Não me Conformo) de Cacau Siqueira.

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