Letra da Música Dibinha e Tininha de Banda Agnus Muriaé

Dibinha de Muriaé, carpinteiro bom ele é
Casou com Tininha de Muriaé
bela e devota de São José

Uma promessa de família grande
Foram aventurar perto do Rio Grande
Muito frio atrapalhou os planos
Veio o primeiro filho do amor
A responsabilidade só aumentou

Achou melhor tentar sorte no calor
Virou caseiro de um doutor
Morou, trabalhou e inventou

Já são três filhos do amor
As marteladas aumentaram
No sufoco, uma terrinha no interior

Antão quando morrer descanso, diz

Agora são cinco filhos do mesmo amor
As paneladas se multiplicaram
Chacoalhando a sopa no vagão
Carroça de ferro da multidão
Nunca deixou de levar o pão

Em casa, Tininha cuida de tudo
Das barriguinhas, da fé e do estudo
E Dibinha segue martelando
Antão quando morrer descanso

Oito filhos do longo amor
Faroeste no bolso, humor refinado
Chapel de couro com bigode pintado

Novelas no rádio, mais sementes no solo
Redobrando a fé com os filhos no colo

Martelou tanto, contribuiu tanto
O engravatado o jogou pro canto
Braço cansado, coração magoado
Dibinha por Deus foi levado

Antão finalmente ele descansa

Tininha sente, mas não está só
Árvore de bons frutos
Carlinho, Vandinha, Gilinho, Nibinha
Paulinho, Belinha, Toninho, Celinha
E lá vem mais criançada
Tininha de Muriaé, uma salva de palmas
Para essa grande mulher (palmas)

Muitas Saudades velho Dibinha
cuida bem deles ai
(falado durante as palmas e palmas)