Letra da Música Sigo na Sombra de B.K. (Nectar)

[Intro]
Castelos e Ruínas

É porque eu sigo na sombra
Mais um soldado que não tomba
Toma mais essa bomba
Eu sigo na sombra, não fico com a sobra
Sigo com o vento que sopra
Atiraram e me erraram
Xisnovaram e não acharam
Me viram, se disfarçaram
Quiseram flow, me chamaram
Sabe tudo que eu penso?
E sabe tudo que eu faço?
Então vai se escondendo
Eu tô partindo pro próximo passo
Quem nunca desistiu de um sonho guiado por demônios?
Peça embaixo da blusa, noite fria, atrás dos ganhos
Já que estou aqui, vou me envolver
Sem blefar e sem nada pra perder, pode crer, aham
Palavras não são roupas para ser mal usadas, falsas
Nem chegou meia-noite e um monte dançou valsa
E o que me resta?
Fugir do que desgasta, do que me arrasta
E o que me testa se afasta
Voz na cabeça diz:"Bk, você consegue!"
Não preciso de bússola ou gps
Sei o melhor caminho igual ao Google Maps
Num rap além de caps
Na Era onde se impor é digitar com caps lock
Agora eu e meus manos preparados
Chegar de pés parados, mas sempre no sapato
Tem vários que querem acelerar e nem sabem ligar o carro
Eu sigo intacto, não estático
Conheço um cara que chegou tão alto, escorregou e se espatifou
Nessas horas que um homem vira menino
A vida é complicada, por isso é no feminino
Mas ela que tem o brilho, mas elas tiram do trilho
Mas elas que me derramo, amo, e puxo o gatilho
Vida adulta é pagar as contas
Mochila pesada nas costas
Minhas linhas são minhas apostas
Um brinde aos lucros e loucuras
Eu sei que tenho de sobra no meu estoque munição
Mas se eu erro o primeiro, explano minha localização
Sons de outras dimensões, contrariando as previsões
E pra não ser mais um, eu sigo na sombra
Eu sei que meu jeito de pensar te fere
Eu posso fazer um montão de filho e criar um time de assassino em série
Suas questões sobre mim eu anulo
Passando por provações mesmo sem ser um bom aluno
E foda-se o mundo, foda-se quem manda, foda-se meus inimigos
Meu estoque de foda-se é infinito
Tô no meio da zona, só visando o conforto
Não confunda com a zona de conforto
Seco na tempestade de mancada
Onde um vacilão defende o outro
Tipo o diabo pondo a mão no fogo por alguém
Então lapido meus versos pra não ser só mais um nome na lápide
Fujo dos falsos amores e amigos
Quantos por aí tem soluçado
Baseado em crimes reais e não solucionados
Quantos fingem ser puro
Vejo o mal intencionado
Mas a vitória é pra quem merece e o mundo tem selecionado
Então escrevo com o melhor e pior que vem da alma
Tipo um ferreiro criando a mais letal espada, a mais letal das armas
E quando a situação se agrava, grava
Até um monge explode de raiva